Alta do IOF encarece crédito para pessoas físicas e também para pessoas jurídicas
Nesta segunda-feira (20) as alíquotas do IOF (Imposto sobre Operação de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores Imobiliários) foram elevadas temporariamente através de decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro.
O aumento faz com que o crédito para pessoas físicas e jurídicas fique mais caro. Cheque especial, cartão de crédito, crédito pessoal e empréstimo para empresas são algumas das operações financeiras que estão sujeitas a cobrança de IOF. A alta no percentual do imposto pode impactar a inflação e também as atividades econômicas.
A alíquota anual para pessoa física que antes era de 1,50% foi elevada para 2,04% e a de pessoa jurídica de 3,0% aumentou para 4,08%. Como exemplo: em um empréstimo de crédito pessoal no valor de R$ 1.000 com pagamento em 12 meses o valor do IOF seria de R$ 33,73, com a alta o valor sobe para R$ 44,61.
O decreto, válido até 31 de dezembro, possibilita ao governo alcançar uma arrecadação extra de R$ 2,14 bilhões no intuito de financiar o novo Bolsa Família. O auxílio médio pago aos beneficiários do programa hoje é de R$ 189, mas com o novo Bolsa Família esse auxílio passa a ser de R$ 300.